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Sou Ge... As vezes água mansa que passa serenamente por entre as margens de frondosas árvores com frutos... Sementes que germinam... Em outras, sou o fogo que chega em labaredas queimando ervas daninhas insistentes em campos férteis. Sou a brisa mansa que sopra a cada manhã, trazendo esperança... E acreditando no ser. Quero sempre chegar perto... Como os raios de sol que penetram por entre frestas e aquecem o frio da alma... Da solidão. Sou Ge. Coisas que adoro fazer: Caminhar descalça; ficar em casa à toa; escrever poemas; desenhar; não olhar o tempo passar; Editar imagens; fuxicar a internet; conversar com amigos na net. Coisas que detesto fazer: Dormir muito tarde; acordar cedo; correr; brigar; comer giló; ver gente judiando de animais.Ver alguem jogando papel no chão ou pela janela do carro Momentos inesquecíveis: O nascimento de meus filhos... O nascimento de cada amizade que conquistei... Sobrevoar Salvador na chegada... Momentos que quero esquecer: Tentei lembrar algum... Mas vejo que cada um teve contribuições para meu crescimento Me dão água na boca: Sorvete com sucrilhos; caldo de camarão e catupiry; chocolate quente com licor em noites frias; bife acebolado com batata frita; Aroska de ubú; Acarajé; pão de queijo; linguiça; torresminho; carne de porco; bolo de nozes; pudim de leite condensado; pão quentinho com manteiga e café com leite. Lugares especiais: Vitória (ES); Pelourinho... Salvador; Marataízes (ES); Gramado(RS) Cachoeiro de Itapemirim (ES).

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quarta-feira, maio 12, 2004

Filosofia na Escola

O ENSINO DA FILOSOFIA NAS ESCOLAS *

GIOVANI DRUM



O ensino da filosofia como educação reflexiva cuida do desenvolvimento das habilidades do pensamento, do senso crítico dos educandos orientado por critérios lógicos, éticos, políticos, sobre a existência. Ao mesmo tempo cria um ambiente de trabalho coletivo no qual se desenvolve atitudes de respeito mútuo, de ouvir, dialogar, trabalhar e interagir com o grupo, aprende a elaborar e a seguir regras.



Porque ensinar filosofia nas escolas hoje?

Os filósofos da Antiga Grécia eram conhecidos como amigos da sabedoria. Acredita-se que eles foram os primeiros educadores, a preocupação deles era cultivar a excelência do pensar.

Hoje em dia a filosofia soma um acúmulo de reflexões sobre fundamentos do raciocínio lógico, da ética, estética, e da política. Esse caminho aberto pelos filósofos da Antigüidade deu origem a inúmeras ciências que continuam atuantes através da filosofia das ciências, bem como, propondo novos paradigmas para pensar sobre a realidade da sociedade do século XXI.

O presente artigo tem por objetivo justificar a necessidade da inclusão do ensino da filosofia nas escolas públicas, desde as Séries Iniciais ao Ensino Médio, visto que nas particulares já está sendo adotada essa prática. Iniciar crianças, adolescentes e jovens na reflexão filosófica é cultivar o pensamento, torná-los capazes de fazer a necessária crítica aos significados da vida humana, formando adultos conscientes, e, assim despertar a criatividade que promove transformações, num futuro próximo talvez poderemos vislumbrar um mundo mais fraterno.



O pensamento é a consciência ou a inteligência saindo de si (“passeando”) para ir colhendo, reunindo, recolhendo os dados oferecidos pela percepção, pela imaginação, pela memória, pela linguagem, e voltando a si, para considerá-los atentamente, colocá-los diante de si, observá-los intelectualmente, pesá-los, avaliá-los, retirando deles conclusões, formulando com eles idéias, conceitos, juízos, raciocínios, valores. (Chauí, 1995, p. 153).



A filosofia, sendo uma educação reflexiva, cuida do desenvolvimento das habilidades do pensamento e do senso crítico dos educandos, ao mesmo tempo em que cria um ambiente de trabalho coletivo de investigação no qual se desenvolve atitudes de respeito mútuo, ouvir o outro, dialogar, trabalhar e interagir com o grupo, aprende a elaborar e seguir regras.

Através do diálogo investigativo e o pensar filosófico sobre temas de interesse da criança e do adolescente eles desenvolvem as habilidades cognitivas e comunicativas, necessárias para qualquer aprendizagem, aprendem a perguntar, e a partir da problematização despertam questionamentos e a busca de respostas que favorecem a postura crítica, reflexiva, criativa e, principalmente, situam-se no presente para construir o futuro. Essa metodologia enfatiza o processo de construção coletiva do conhecimento, o desenvolvimento de hábitos de pesquisa e investigação, familiarizando os educandos com a reflexão filosófica orientada por critérios lógicos, epistemológicos, éticos, estéticos e políticos sobre a existência humana, através da troca de experiência e da produção de trabalhos.

Portanto a filosofia é a arte de pensar sobre o mundo, pensar em nós mesmos, pensar na existência humana. Pensar na existência humana não é tarefa só do filósofo profissional, mas de cada um de nós, como Kant escreveu, “Pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceito são cegas. Portanto tanto é necessário tornar os conceitos sensíveis, isto é, acrescentar-lhes o objetivo na intuição quanto tornar as suas intuições compreensíveis, isto é, pô-las sob conceitos”. (Kant, Segunda Parte da Doutrina Transcendental dos Elementos p.92).



A prática de ensinar filosofia para crianças existe há mais de 30 anos em todo o mundo, mas no Brasil apenas as escolas particulares aplicam essa disciplina. Segundo alguns educadores, os benefícios do ensino da filosofia para crianças são nítidos, elas ficam mais atentas às aulas, e até melhoram o aprendizado em outras disciplinas. Atualmente existe no Brasil uma grande demanda de profissionais formados em filosofia, e há uma nova geração se lançando no mercado. A atuação do profissional licenciado em filosofia tem duas alternativas de trabalho: no ensino e na pesquisa.

A justificativa da necessidade deste novo paradigma decorre da constatação que houve uma alteração quantitativa e qualitativa do novo público escolar do ensino fundamental e médio, do ensino público. Os alunos que hoje se interessam pelas aulas de filosofia já não são oriundos duma minoria social privilegiada. Esta disciplina deixou de ser o status de uma formação escolar que era ostentada e dirigida a uma pretensa elite social ou cultural. De um ensino filosófico fechado dirigido para a elite precisamos torná-lo um ensino filosófico aberto accessível ao futuro cidadão do povo, sim, pois o exemplo já nos deu René Descartes quando escreveu O Discurso Sobre o Método em 1637, originalmente escrito em francês. Naquela época todos os filósofos escreviam em latim que era a língua da nobreza, ele decidiu que isso devia mudar, e escreveu em francês. Para alguns pesquisadores ele foi o primeiro filósofo a usar uma língua diferente do latim, usando o francês que era a língua do povo, sua língua materna para escrever filosofia. Filosofia para o povo.

Hoje não mudou muito, grande parte dos alunos que freqüentam a escola pública é culturalmente muito mais carente do que as elites das classes abastadas, fato que por si só explica o desinteresse dos governantes em adotá-la ou torná-la obrigatória. Mesmo sendo adotada em alguns Estados, onde a lei estadual prevê a inclusão da disciplina nos currículos o deputado federal Roque Zimmermann (PT-PR) apresentou o projeto de lei 9/00, que tramitou no Senado e foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, se houvesse sido aprovado tornaria obrigatório o ensino da filosofia e sociologia, complementando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que apenas sugere o desenvolvimento de conteúdos filosóficos.

Em Santa Catarina desde 1988, existe o Centro de Filosofia - Educação para o Pensar, que, em 1990, transformou-se no Centro Catarinense de Filosofia no 1º grau, uma entidade civil, sem fins lucrativos com sede no colégio Coração de Jesus, na capital Catarinense. Projeto desenvolvido pelo professor Sílvio Wonsovicz, e seu colaborador, Abrão Yuskow, Este projeto hoje tem 37 escolas envolvidas na REDE - Educação para o Pensar, coordenada pelo Centro Catarinense, das quais 23 escolas estão no Estado de Santa Catarina (11 religiosas, 11 leigas, e 01 escola pública estadual), 07 escolas no Estado do Rio Grande do Sul (todas religiosas) e 07 escolas no norte do Estado do Paraná (01 religiosa e 06 leigas). Em torno de 2.000 professores já fizeram pelo menos 40 horas de formação no programa de filosofia para crianças, sendo que o Centro Catarinense costuma desenvolver em média 200 horas de formação, divididas em várias etapas, com os professores que aplicam o programa em sala de aula. Já foram preparados 37 monitores, formados regionalmente, que auxiliam no trabalho de formação de professores e acompanhamento do trabalho nas escolas. São em média 15.550 alunos em todas as escolas da rede tendo filosofia no primeiro grau.



Como se vê das 37 escolas apenas 01 é pública, qual percentual do total de 15.550 alunos pertence à classe do “povo” ou seja, das minorias, a “massa” que é o povo, esse estudante ávido pelo saber tem urgência precisamos dar a ele uma oportunidade, sim, a mesma oportunidade que Descartes deu ao seu povo quando fez a opção de escrever filosofia em francês contrariando as regras da sociedade burguesa parisiense do século XVI.



* GIOVANI DRUM - trabalho acadêmico do Curso de Filosofia-4ª fase da UNOESC



Bibliografia:

KANT, I. Crítica da Razão Pura. São Paulo, ed. Nova Cultural, 1996

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 3ª edição São Paulo, ed. Ática, 1995

DESCARTES,R. COLEÇÃO OS PENSADORES. Ed. Abril. São Paulo 1973





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PAIS FILOSOFAM...
A educação do ser que nasceu de um momento muito especial (desejada ou não, planejada ou não - é um ato criativo e sagrado), o qual trouxe importantes e profundas mudanças para a vida do casal, é algo de uma responsabilidade muito grande para os pais e exige reflexões constantes.

Reflexões únicas na vida do casal que precisa repensar a sua própria história de vida, serem criadores e criativos diante da experiência de educação que receberam, bem como aquela que desejam dar ao(s) filho(s) - a primeira e mais profunda reflexão que é preciso fazer diz respeito a resposta da pergunta:
Que tipo de pai seremos?

Na busca de respostas, condizentes com o mundo que vivemos, muitos pais e mães estão buscando caminhos. Alguns inseguros, "correm sedentos" a livrarias, listagens dos livros mais vendidos, escritos muitas vezes por "especialistas", outras vezes por nem tanto, para "apropriarem-se", "copiarem" modelos perfeitos de ser pai e mãe. Tudo com a intenção de não errar e fornecer a seus filhos uma "educação perfeita" - quanta ingenuidade, quanta enganação!

Ninguém sabe sobre tudo isso mais que você. Veja sua história de vida, a história do casal, da concepção dos filhos, expectativas, desejos... Isto tudo está no grande livro de vida, não em algum "especialista" (em geral fazendo sucesso entre nós algum estrangeiro, convidado para escrever por alguma grande editora para um mercado promissor - dos pais desesperados por não darem conta da educação dos filhos, como se nunca tivessem sido filhos também).

Não quero "jogar a água do banho e a criança junto", é verdade que é salutar ter alguns parâmetros sobre educação, conhecer algumas idéias de especialistas, porém acreditar em um único modelo certo para tudo e todos é enganar-se. É deixar de lado algo que é essencial no ser pai/mãe - o bom senso!

Por isso educar os filhos é impor limites, disciplina, privações, alegrias, prazeres, a dor. O "não" colocado na hora e na situação certa, a preparação para a vitória e para a frustração. São formas de fortalecer o caráter, preparar para a disciplina, oportunizar que nossos filhos sejam autores de suas vidas...

Vivemos numa época em que a cultura valoriza apenas o prazer, a estética, a aparência, o igual, o padrão, o perfeito. Coitado de quem não está nesse senso comum de ser e viver... Porém, todas estas idéias vem formando adultos mais imaturos, facilmente manipuláveis pela mídia consumista. É assim que queremos que nossos filhos sejam? Assim que estamos educando nossos filhos? Fomos educados nessa estrutura?
Precisamos refletir e isso é urgente. Uma reflexão que precisa ser feita na Comunidade de Aprendizagem Investigativa dentro da família.

Hoje, mais do que em qualquer outro tempo, formar um ser humano é uma imensa responsabilidade, que na família está dividida entre todos. Por isso Pais & Filhos são companheiros reflexivos! Que juntos devem pensar, terem dúvidas, questionarem, refletirem e, acima de tudo acreditarem na sua própria capacidade de análise e de escolha do que desejam para si.

"Devemos nos esforçar para darmos para as nossas crianças uma educação capaz de prepará-la para viver bem. (...) a vida é um presente. Se a demos a alguém, temos que ensinar esse alguém a usufruí-la da melhor maneira possível: sendo uma pessoa capaz de criar, de se relacionar de forma positiva com seus semelhantes, de aceitar derrotas e de acreditar, também, que a vida é um presente." (Pasta,2003)*

* PASTA, Iara. Não use livros sobre como educar seus filhos: um guia para resgatar o bom senso. São Paulo: Matriz, 2003.


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Platão dizia que a linguagem é um Pharmakon, palavra que possui três significados: remédio, veneno e cosmético. A palavra pode ser um remédio quando consolamos uma pessoa, pode ser um veneno quando por ela difamamos alguém ou semeamos discórdia; pode, ainda, ser um cosmético quando a utilizamos para elogiar ou na poesia, que pode mudar uma realidade, fazendo com que esta seja até mais bela do que realmente


Pensando
Ao fazer uma breve análise do "pensar", voltamos para o grande diferencial do "ser" humano e do "ser" animal.
O homem apresenta em sua magnitude o percorrer cognitivo do pensamento nas atitudes e ações das mais simples, singelas às mais elaboradas, que demandam um conhecimento por vzs sistematizado especialmente nas ciências humanas e exatas,
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